
Brasilidade e preconceito
De norte a sul uma só cara – gente mestiça. Contudo, o padrão branco e alto tem sido determinante nas escolhas mercadológicas e até nas preferências sexuais. Contudo, pior ainda é a mídia e todos os canais de comunicação que insistem neste padrão étnico inexistente ou pouco significativo no Brasil: branco e alto.
Alto, branco e olhos azuis: este é padrão do Homem superior e de elevado teor espiritual – segundo alguns brasileiros dominantes formadores de opinião.
Porém, este padrão étnico é uma falácia, as pessoas de elevado teor espiritual no Brasil têm estatura média. (Os encarnados atualmente: Jesus, os personagens bíblicos, Saint Germain, os grandes mestres iniciadores de variadas ordens instaladas nos céus, os santos e profetas encarnados etc, todos têm estatura mediana brasileira.)
Já os monarcas e antigos generais do passado que nasceram ou reencarnaram atualmente no Brasil, os mais altos têm estatura insignificantemente superior a média da estatura brasileira, de modo geral são todos de estatura mediana.
Se não bastasse esta barbaridade eugenista, atualmente legitimada pelo governo, o Brasil virou um país racista de pretos e de safados (“gente de alma negra”).
Os negros brasileiros não têm nada a ver com os negros africanos, são pessoas brasileiras de pele preta, são mestiços. A sexualidade brasileira, característica do sangue latino, não tem nada a ver com promiscuidade. Tudo é uma questão ideológica distorcida.
A verdade é que o Brasil é um país de mestiços, mas esta mestiçagem será uma raça singular: a raça brasileira.
E quem diria que eu com esta pele branca sou um mestiço? Sim, sou mestiço. Sou meio-índio e meio-branco. Como já diziam as profecias dos baianos: – “Sonhava com um índio Que me desse alegria E esse índio era você amor” (Ivete Sangalo), “Um índio descerá de uma estrela colorida brilhante de uma estrela que virá numa velocidade estonteante e pousará no coração do hemisfério sul na américa num claro instante” (Caetano Veloso). E também de milhares de outras profecias.
E esta ideia de que, para ser um homem superior, tem que ser alto e branco, vem de onde? Pergunta algum antropologista. A resposta é simples: – Vem de longe, vem do passado, vem dos romanos.
Naquela época éramos guerreiros e estávamos construindo a Europa. Por uma questão militar, nós tínhamos que ser grandes, para ter mais força que os nossos oponentes e assim vencê-los nas batalhas fratricidas. Por esta razão, selecionávamos os maiores para serem soldados. Após as vitórias, os generais – que eram homens grandes – eram coroados imperadores, autodenominando-se deuses e SERES SUPERIORES. Esta é a origem de que, para ser um SER SUPERIOR, tem que ser alto – foi uma questão puramente militar.
Contudo, esta premissa de ser alto para ter superioridade militar numa luta não serve para nada atualmente. As metralhadoras e canhões são mais eficientes contra alvos grandes e portanto corpos menores podem ter alguma vantagem numa luta, e quando a eficiência destas armas em matar e destruir não bastar, os bélicos têm à sua disposição as bombas atômicas, que encontram pequenos e grandes.
Por outro lado, a maioria dos gênios em todas as áreas são pessoas de baixa estatura, da mesma forma, os santos e avataras também foram.
Para citar referência no trabalho acadêmico:
SWAMI, Jario. Brasilidade e preconceito, Jario Blog; (2012); Disponível em: https://blog.jar.io/brasilidade-e-preconceito. Acesso 1/02/2025.