O karma, esta energia viciosa

No artigo anterior contei a estória de um hebreu que para recompensar um povo, tinha como dharma criar uma nação. O que não escrevi foi que este mesmo homem, noutra ocasião, milhares de anos antes, foi quem levou este povo para o Egito, no intuito de construir uma nação soberana em consciência e bem-aventurança.

Nas terras do oriente médio, onde atualmente é a cidade de Tel-aviv, vivia um grupo de pessoas e nela um homem sonhador. Por este sonhador ser um destaque entre sua gente e pelas suas obras extraordinárias, ele foi traído e expulso de sua terra, por causa da inveja e malícia de seus pares. No exílio conheceu uma grande civilização composta de muitas almas iluminadas.

Eis um exemplo de como o karma coloca todo mundo no seu lugar de origem – seja como for as coisas voltam para seu ponto de origem. Este homem noutra ocasião anterior, havia sido um grande herói e governante daquela civilização, por ter sido expulso de sua pátria, o destino o levou de volta para sua origem. Ele então voltou para tribo que havia lhe traído, onde estava sua família, e levou toda a gente para dentro desta civilização, para que assim eles podessem evoluir cultural e espiritualmente, realizando sua utopia humana.

Com o passar dos anos, o karma desta gente promoveu um revés coletivo e este povo foi escravizado – “aqui se faz, aqui se paga“. O homem que partira para viver outras experiências noutras civilizações, voltou conforme determinado pelo karma, para cumprir as inúmeras profecias e libertar aquela nação, cumprindo com seu dharma. Ele agiu conforme as leis universal, tal como exposto no artigo anterior, cumprindo seu dharma, libertou o povo da escravidão e criou uma nação soberana espiritualmente conforme era seu sonho utópico.

As pessoas estão sempre tentando destruir o que não compreende, mesmo quando tudo está a seu favor. Depois quando se depara com as adversidades não sabe a origem de suas desgraças. O karma é uma energia que equilibra as coisas, atuando dentro de um ciclo vicioso. Ele recompensa na medida exata de cada ação, daí as pessoas honestas e com caráter forte receber como o ônus de suas boas ações o dharma.

Incrível que mesmo nos dias atuais deste novo milênio, algumas coisas funcionam exatamente como milhares de anos atrás. Outro dia, uma revista de circulação nacional fez uma reportagem denúncia contra as perversidades na universidade que estudei. Desde sua formação esta universidade esteve em simpatia com forças opressoras do espírito humana e com a corrupção. Na reportagem, a revista mostrava o depoimento de pessoas que estavam sofrendo por causa perseguição de alguns membros corruptos desta universidade.

Tive oportunidade de conversar com alguns professores e estudantes sobre o caso, e estes considerados pessoas honestas e boas, se manifestavam contra a revista, acusando-a de inrresponsável por querer destruir “sua universidade”. Eles me disseram – eu nunca gostei desta revista e agora ela quer destruir nossa universidade, esta revista não presta, só presta deserviço a sociedade. O que não era verdade, pois a própria denuncia mostra o contrário do que argumentavam.

Eu pensei, como pode estas pessoas podem ser tão insensível a dor de seus pares, desumanas, egoístas, imorais e injustas. Primeiro porque elas se apropriam de uma entidade que não lhes pertence, o fato delas estudarem ou trabalharem ali não os faz possuidor daquele local. Esta instituição existe bem antes delas e depois delas também. Já aquelas pessoas, estão sofrendo, clamando por socorro e tudo que elas veem são desgates que seus diplomas poderão sofrer com aquela noticia. Quando o certo seria, eles investigarem e corrigirem e recompensarem aquelas pessoas que estavam sofrendo injunstiças. A universidade se fortaleceria pela justiça feita e eles seriam mais valorizados ainda. Mas pelo contrário, eles passaram odiar aquelas pessoas injustiçadas. Eu chamei as entidades do karma e disse-lhes, agora que entrei na conversa o karma sinaliza para mim, apliquem os pesos e medidas nesta universidade.