
Pelo sim, pelo não
Nos últimos anos o que mais observo é o mau hábito das pessoas se apropriarem das coisas alheias. Quando digo coisas, não falo de roubar ou furtar um objeto ou dinheiro de alguém, mas sim das entidades que aparecem e desaparecem como por um milagre, por exemplo: meu time de futebol, minha universidade, minha religião, minha fé etc.
Repare que as pessoas usam o pronome para designar como se a coisa fosse de verdade uma propriedade sua. Analíse algumas das frases muito comuns na boca das pessoas: – “ele ofendeu minha religião…”, “a permanência deste elemento ofende nossa universidade”… o simples fato da pessoa passar por uma entidade faz desta uma propriedade sua.
No Brasil, especialmente, a América Latina toda, este fenômeno toma dimensões desproporcionais, no campo religioso e cultural, campos minados na minha opinião e verdadeiras armadilhas para pegar incautos.
Sentimento de propriedade de cultura, língua, religião etc, que não faz nenhum sentindo é a marca registrada do latino.
Agrediu a minha língua portuguesa, ofendeu minha religião cristã, o esporte genuínamente brasileiro, o inimigo de minha crença espírita… até onde sei, estes instrumentos foram espadas e grilhões usados para conquistar e destruir tudo que originalmente pertencia a este lugar, até onde eu sei.
Se analisarmos com cuidado algumas propriedades tem endereço como por exemplo a religião cristã pertence ao Apostolo Paulo/Jesus, a Igreja católica pertence a Pedro e a Miguel, a língua portuguesa pertence aos lusitanos e seus descendentes, o espiristimo pertence ao inimigo da humanidade e por aí se vai.
Nem sempre uma coisa feia signifca uma coisa má, as vezes, as criaturas se enfeiam para manter distante as pessoas de má indole. E as coisa mais atraentes servem como isca para atrair incauto, de modo geral, as piores criaturas da humanidade se aparenta com atrativos ao gosto do freguez.
A necessidade de seguir alguem é o maior perigo que existe atualmente, os grandes budas, os discipulos dos deuses encarnado neste mundo nem mesmo são conhecidos e mesmo assim ele continuam fazendo seu trabalho no silêncio longe dos holofotes. É o caso de Jesus que é um homem comum, Mitra Deva que vive nos Himalaias indianos e oturos
Para citar referência no trabalho acadêmico:
SWAMI, Jario. Pelo sim, pelo não, Jario Blog; (2017); Disponível em: https://blog.jar.io/pelo-sim-pelo-nao. Acesso 1/02/2025.